terça-feira, 12 de agosto de 2008


-Não me dês tudo que eu pedir. Às vezes, eu só peço para ver até quanto posso obter. -Não me dês sempre ordens; se, ao invés de ordens, às vezes me pedires as coisas, eu as farei mais rápido e com mais prazer. -Cumpre as promessas, boas ou más. Se me prometeres um prêmio, dá-me, mas, também, se for um castigo. -Não me compares com ninguém, especialmente com meu irmão ou minha irmã. Se tu me fizeres luzir menos que os demais então serei eu quem sofrerá. -Não corrijas minhas faltas diante de ninguém. Ensina-me a melhorar quando estivermos a sós. -Não me grites. Respeito-te menos quando o fazes e me ensinas a gritar também, e eu não o quero fazer. -Deixa-me desenvolver-me por mim mesmo. Se tu fizeres tudo por mim, eu nunca aprenderei. -Quando eu fizer algo mal, não me exijas que diga por que o fiz. Às vezes, nem eu mesmo o sei. -Não digas mentiras demais de mim, nem me peças para dizê-las por ti, mesmo que seja para livrar-te de um apuro. Fazes com que eu me sinta mal, e perca a fé no que dizes. -Quando estiveres equivocada em algo, admite-a e crescerá a opinião que tenho de ti. E me ensinarás a admitir meus equívocos também. -Trata-me com a mesma amabilidade e cordialidade com que tratas teus amigos, já que, porque somos família, isso não quer dizer que também não possamos ser amigos. -Não me digas para fazer uma coisa que tu não a fazes. Eu aprenderei e farei sempre o que tu fizeres mesmo que tu não o digas, mas nunca o que tu disseres e não fizeres. -Quando contar-te um problema meu, não me digas "não tenho tempo para bobagens" ou "isso não tem importância". Trata de compreender-me e ajudar-me. E queira e diga-me que me queres. A mim agrada-me ouvir-te dizê-lo, mesmo que tu não julgues necessário dizer-me. Te amo mãe.

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